Mate, meu cachorro, é bem agitado…apelidado pela família de crazy dog. Desde pequeno me dá trabalho, já passou por diversos adestradores, já usamos muitos métodos, seguimos um trilhão de adestradores famosos e testamos suas teorias..
Aí você me diz: -Thais, pirou? O que isso tem a ver com seu blog de maternidade?
Tudo!
Sabe o que deu jeito no Mate? Calma, paciência, estado de espírito e instrução minha e do meu marido para chegarmos a essa conclusão. Não que ele seja um cachorro perfeito agora, mas sabemos como lidar, o aceitamos do jeito que ele é. Assim como o Mate, os bebês precisam de aceitação e tempo de adaptação.
Muitos adestradores defendem a tática de domínio do cão para que ele te respeite. Agora, uma nova onda diz que isso é muito prejudicial e só aumenta a agressividade do animal. Nossa,…quantas vezes fiz isso? E pior, sempre questionei: será que isso o tornará mais calmo mesmo? Ou será que ele terá medo e ficará pior? Táticas vem e vão… Estudos e novas experiências determinam essa fluidez.
Conselhos e direcionamentos, recebemos muitos, mas precisamos ter paciência e seguir nosso INSTINTO.
Um cachorro e um bebê são bem parecidos, ambos não falam e nós, como tutores e pais, precisamos interpretar suas atitudes e aceitar o momento para levar a situação da melhor forma possível.
Resumindo: precisamos entender nossos filhos, o que eles estão passando (existem muitas fases, basta pesquisar aí no google kkk) e ter paciência.
Quando minha filha nasceu chorava muito, tinha cólicas, só queria colo, não ficava no berço de jeito nenhum. Ouvi muita gente dizendo que eu estava a acostumando mal, que ela seria uma mimada e ficaria muito grudada em mim.
Depois de me informar compreendi o que acontecia. Porque será que o bebê chora ? Porque tem vontades, necessidades, sentimentos e não sabe como saciá-los ou controlá-los.
Eu segui meu coração e dei muito colo mesmo. Usei muito sling pra fazer as coisas em casa, botei o berço dela do lado da minha cama. Essa era a necessidade dela e eu respeitei, apesar de ter sido uma fase bem complicada pra mim e pra minha família, que me deu apoio total.
Hoje, ela está com 8 meses e não é mais a mesma bebê. Ela mudou, cresceu, está mais segura (apesar de muitas vezes ainda me querer por perto, lógico, pois ela é um bebê), não chora mais o tempo todo. Ou seja, eu dei tempo ao tempo e a coisa foi ficando mais tranquila (tranquila na questão do choro, porque depois aparecem outras questões kkk).
Pra fechar o post, eu repito: siga seu coração e tente entender e respeitar as necessidades do seu bebê (cada um é de uma forma), sempre usando o bom senso e fazendo o que está ao seu alcance, claro.
Pra você que está de fora: Não julgue, não dê conselhos que deixarão a mãe mais aflita, e muito menos se não for requisitado. Enfim, tenha compaixão.