Galinha, obrigada por existir. Graças a vc eu posso ter uns minutos de descanso, comer sem engasgar (quando faço um combo tocando “Parabéns”, “Sambalelê e “Baratinha” eu como até sentada), estender roupa, tirar o popopó da casa sem bebê grudado na perna ou pedindo colo.
A graciosidade de suas penas azulzinhas, montes de pintinha, crista vermelhinha e perna amarelinha encantam qualquer criança, deixam seus olhinhos brilhando (pode-se dizer que ficam meio vidrados, tipo paixão ou tipo algo muito bizarro que certas vezes me faz pensar que vc é galinha do terreiro que faz macumba pra encostar em criancinhas).
Nada se compara a vc: ó galinha das galinhas! Ó rainha do amanhecer, entardecer e, às vezes, anoitecer (pior quando também é da madrugada )
Acordar e dormir com vc na cabeça, cantando suas (malditas) músicas que infestam (impregnam mesmo, até o cérebro fritar) a minha mente.
Canto sem vergonha do mundo (principalmente do vizinho), canto pra minha cria, mas tbm varrendo a casa, tomando banho, cozinhando, trabalhando, dormindo (sim, a Mariana que conta até mil me persegue até em sonhos)
Popopódexá que sempre estará no meu coração! Sempre terá um lugar especial na minha casa.
Vc pode até ter deixado a canoa virar, vc pode até não saber remar, mas vc é parceira, vc tbm é mãe, vc fecha com as mãezonas e por isso eu também te tirava do fundo do mar, mesmo sem saber nadar ❤️