Uma amiga minha teve bebê esse mês e ficou me contando sobre o sofrimento de receber as visitas, tanto pelo cansaço dela como pela angústia da exposição de uma recém-nascida sem imunidade.
Mesmo sendo o terceiro filho dela, ela não se sente a vontade para receber pessoas no pós-parto. Veja bem: TERCEIRO! Algumas pessoas dizem que é frescura de mãe de primeira viagem….
Você pode até ser ou conhecer o tipo de mãe que deu festa na maternidade, contratou buffet, DJ, publicou no face o hospital, quarto que estava para receber os amigos, cobrou ingresso pra visitação com promoção de os 100 primeiros que chegarem entrarem de graça e no final ficou super feliz, mas olha, não é todo mundo que sente vontade de fazer isso.
Minha amiga perguntou como fiz pra “me livrar” das pessoas; eu falei: – Ora, com esse meu jeitinho “meigo” que vc conhece kkkk
Pra quem não me conhece vai uma imagem que define meu jeitinho Wolverine de ser:
Sério, quando eu estava na maternidade fiz um grupo no zapzap para os amigos mais próximos /família e dei um resumão super educado do acontecido: “Galera, Aurora nasceu, estamos bem, o parto foi ótimo, normal. Sim,doeu pra cacete! Quanto às visitas: prefiro não recebê-las na maternidade. Depois, quando ela estiver um pouco maior podem ir visitá-la.” Simples! Ninguém insistiu: meus amigos são muito legais, né?
No meu grupo ainda tinha uma amiga médica, recém-mãe também, que me fez o grande favor de explicar o porque não se deve visitar recém-nascidos e me deu maior suporte (valeu mesmo Chris!)
Para algumas pessoas da família foi mais complicado, eles não entendiam muito bem o porquê daquilo e eu disse que não queria expor minha filha recém-nascida, sem imunidade e que queria estar com ela nesse momento para conhecê-la, para me conhecer como mãe também. Momento chave de muito aprendizado, sabe? Na maternidade você começa a amamentar, dá o primeiro banho, tem a primeira “noite de sono“; é o primeiro tudo. Sem contar com aquelas coisas chatas que ninguém fala e muitos nem sabem que acontece, por exemplo: No meu parto, como foi normal, eu ficava com gelo nas partes baixas pra amenizar o desconforto, quer dizer, não é nada legal receber visitas nessa situação.
Quando fui pra casa ainda não queria receber visitas. Fui bem clara: só venham quando ela completar um mês (jeitinho Wolverine). Claro que recebi pessoas da família, mas tudo com muita prudência e muito álcool gel.
-Nossa Thais, vc é muito neurótica.
-Foda-se.
kkk Sério, Xxxxente, tudo que eu não precisava no puérperio era me preocupar com minha filha pegando crepa e ficando doente. Então eu fiz o que minha consciência mandou! Não me arrependo nem um pingo! NADA MESMO! Então, te digo com a maior tranquilidade: Se vc quiser receber visitas, se isso vai te deixar mais feliz, então receba, mas se vc não quiser, liga o Wolverine, se não tem coragem de encarar o personagem bota a culpa no médico, diz que ele não autorizou porque a criança está sem vacinas, ou então bota a culpa no marido, diz que ele não quer, ou então pede pro marido falar com as pessoas e botar a culpa nos seus hormônios (eles ficam loucos mesmo), mas faça valer a sua vontade, tá?
Kkkk! Adorei o post.
Eu recebi 200 pessoas na maternidade pro primeiro filho. Pro segundo só as pessoas mais próximas: 3 amigas e o padrinho do nenêm. Ninguém da família a não ser o pai e o irmão mais velho do nenêm. Achei que a dinâmica da casa mudou muito na chegada do segundo filho, então achei bom que a gente se entendesse enquanto família antes de receber “intrusos” que colocassem nossa dificuldade em evidência…
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Obrigada, Luisa!! Agora no terceiro só entra o pai, né? kkkk Mas sério, você agiu da forma que achou correta na época. Tenho certeza que tiraram muito proveito disso =)
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