“Ganhar o primeiro lugar é fácil! Quero ver ficar em segundo!”
Li essa frase outro dia e resumiu tudo o que eu sinto quando se trata de competições!
A meu ver, não é saudável quando pais ficam incentivando a ganância por ganhar em seus filhos. A criança foca em uma meta irreal, que visa apenas o primeito lugar e quando perde sente uma frustração desnecessária. Ela almeja tanto aquele ganhar que nada mais conta como aprendizado. Lembra aquele ditado: o importante é competir?Quase não é mais usado!
Sei que muitos vão discordar de mim, vão dizer que o mundo real é assim: pura competição. Que essa vontade de vencer é que impulsiona a vida, que desta forma serão bem sucedidos pois lutarão pelo melhor, mas pra mim a sociedade está em decadência por conta dessa rivalidade. Falta empatia, humildade, falta trabalho em equipe, falta aceitação pela diversidade de taletos, de respeito pelo colega.
Além disso, a realidade da vida é outra! Ninguém é perfeito o tempo todo, ninguém ganha o tempo todo. Quantos “nãos” seus filhos precisarão ouvir até receberem um sim?Quantas batalhas enfretarão e precisarão se reerguer?
Quantas vezes eles serão segundo, terceiro, quarto, antes de chegarem “no topo”? Se chegarem! E não há nada de errado em não chegar, porque o “topo” cabe dentro de muitas interpretações.
Pra mim uma criança preparada pro mundo é a que chega em segundo lugar e fica feliz pelo empenho que teve. Que parabeniza o colega que chegou em primeiro. Ou que nem liga pra ficar competindo, que prefere brincar.
O mundo ideal seria o que as competições não tivessem um peso tão grande, as pessoas precisam entender que é muito mais válido trabalhar em conjunto pra conquistar uma meta do que se matar (a si e ao próximo) tentanto chegar em primeiro.
Quando todos pensam e trabalham juntos, o resultado é muito mais completo e recompensador!
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